domingo, 14 de junho de 2009

Malha

-tramas entrelaçadas que esticam e se moldam-
Correria. Tarefas acumuladas. Confusão. Poeira. Ansiedade.
PÉROLA DE SABEDORIA: nunca encha sua grade horária, algum dia você precisará desses horários.
Auto-escola. Faculdade. Estudo.
META: arranjar um emprego.
Opções? Bolsa. Concurso. Bicos. Trabalho formal.
ESTADO: cansada
Fim de periodo.

Organza de seda

- insipido, brilhante, assim como a vida de uma estudante-

Locações: ICH, Facom; R.U.; auto-escola; casa
Personagens principais: não há, exceto a protagonista, o resto se tornou elenco de apoio devido a intensa movimentação da mesma, que mal consegue cumprir seus horários
Tempo: Semelhante a Corra Lola Corra
Sinopse: Semelhante a Paradise Kiss (obra de Ai Yazawa), a diferença se encontra na protagonista cursar faculdade, não o colegial.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Poá de seda

- a desconfiança em algo novo se torna uma bela surpresa -



Confesso que não sou afeita a mudanças. Tipica capricorniana, sou controladora.
Sou quieta, observadora. Se converso é para disfarçar minha anti-socialidade. Fechada.
Mergulho de cabeça para superar os medos que uma maior reflexão trariam. Cabeça vazia, oficina do diabo. E assim fiz. Ansiosa, mergulhei de cabeça nesse novo mundo.

Costumo pensar que tudo acontece por um motivo. Entrei na faculdade sem ao menos saber se era aquilo que queria, apesar de sentir certa sintonia. O medo, não só do novo, mas em passar quase 5 anos com pessoas com pontos de vista divergentes, eram enormes. Meu medo só cresceu quando percebi que as pessoas com quem compartilharia aulas eram, em grande parte, mais novas que eu.

Qual não foi minha surpresa quando descobri que todos compartilhavam o mesmo medo : o de não se encaixar. E o melhor, comparando aos que entraram antes, estes com quem atualmente estudo são os que tenho mais simpatia seja, com gostos, visões de vida e experiências passadas.
Sinto que entrei na hora certa, com as pessoas certas. Em 1 mês me sinto em casa. Estou incrivelmente socializada. Sinto que faria outros cursos, mas nenhum me deixaria tão plena quanto o que estou cursando.

Sou caloura abusada, tenho programa na rádio. Por ele tive oportunidade de conhecer melhor veteranos e algumas pessoas de meu periodo (diurno e noturno). Puxei matéria eletiva e obrigatória, descobri como funciona a faculdade e do que vou fazer meu tcc ou projeto experimental.

Cada dia que passo lá me sinto mais em casa. O medo agora é outro: o de não sair da FACOM. Sem papas na lingua, mas sem tentar conquistar ninguém, sinto que as relações que se formam são autênticas. Nada é gratuito, apenas pela ocasião. Claro que tem alguns com mais afinidade. Mas, no geral, pode-se conversar de futebol, politica, sexo, bebida e as vezes só sobre NADA.
Não é apenas o curso que juntou pessoas com interesses culturais em comum, são pessoas maravilhosas que independentes do curso tenho a oportunidade de conviver. A minha sorte é que elas atualmente estão na minha turma, mas acredito que se não fossem e nos dessem a oportunidade de nos conhecer, ainda assim adoraria a companhia deles.

1 mês. Me sinto apressada. Apreensiva. O sentimento de sempre ter pertencido a lá me desconcerta.
Sim, cometo gafes. Sou levada pela emoção. Bebo. Me arrependo. Mas percebo que é mais por tentar demonstrar quem realmente sou do qualquer outra coisa. Não estou acostumada a me encaixar.
Chega a ser engraçado. O fato de você se sentir bem é realmente um incomodo. Uma nova situação. Em que tento entender como as pessoas não tentaram me mudar, me aceitam e acham qualidades em mim.

Não vou citar nomes. Não preciso. Tá, é mentira, preciso sim. Mas nunca farei jus ao que eles significam para mim. Seria tentar falar em poucas palavras coisas que nem sei expressar. Uma injustiça.

Sabem aquela história de oportunidades, possibilidades? O pior é que era verdade e pouco a pouco vou escolhendo o que usar. Admirada. Vejo uma habilidade em tecer que nem achei que tinha. Talvez sejam as companhias, talvez sempre esteve em mim.

Ainda tentando me adaptar. Na verdade, o problema é justamente este, tentando me conhecer. Pois a adaptação nunca me foi exigida nesse novo ambiente e tentando descobrir não só o lugar mas a mim mesma.

Só queria agradecer a todos pelo que me proporcionaram.

Feliz Páscoa,
Lorena M. Vila Real



Obs.: Para uma outra visão sobre esse mesmo fato acessem o blog da Analu.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Ateliê

Pouco a pouco, termino de arrumar a casa.
Colocado tudo em ordem, reparo a forma que tomou.
Os tecidos já foram escolhidos, vislumbro o que poderão ser. Tenho em mente que outros surgirão pelo caminho e talvez o sketch que planejei não seja seguido.
O espaço ainda precisa de ser totalmente organizado, mas para isso precisa-se de tempo.
A trilha sonora se reduz a ouvir uma rádio local.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Loja de tecidos



- variedade de tecidos, variadas possibilidades-

Podia fazer um post tradicional:
*Privações.
*Esperanças.
*Agradecimentos.
*O quanto realmente significa esse resultado para mim.
Mas, honestamente, não tenho palavras para descrever.
Muitas idéias, nenhum foco. Um mundo de possibilidades se abriu. Pouco a pouco vou conseguindo definir por onde começar, qual tecido usar.
Mais tarde, quando colocar tudo em ordem faço um post direito.
Boa semana

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Croqui

- a materialização de uma idéia-
Como em uma colcha de retalhos, assim será o blog composto. Dos fatos ordinários, das divagações em um bar, aos pensamentos contidos em uma penseira, exposição de idéias e eventos, ao simples fato de escrever. O blog será a linha e os comentários, pespontos.
Assim começo a costurar o invisível e convido a todos a coser comigo.
Boa semana